Na época do início da invasão, um frade espanhol chamado Bartolomé de las Casas escreveu um tratado intitulado Breve relación de la destrucción de las Indias Occidentales, traduzido como O Paraíso Destruído: Brevíssima Relação Da Destruição Das Índias. O original pode ser lido aqui: http://www.cervantesvirtual.com/FichaObra.html?Ref=18691&portal=244 e aqui: http://es.wikisource.org/wiki/Brev%C3%ADsima_relaci%C3%B3n_de_la_destrucci%C3%B3n_de_las_Indias. Parece que o camarada foi um defensor dos índios. Morreu em Madri, segundo consta.
Quanto ao próprio caminho do Brasil, creio que envolve o questionamento do modelo atual, o conhecimento e esclarecimento do modelo anterior e a comparação com outros modelos externos. Mas na prática, como proibir as práticas econômicas, agrárias e industriais vigentes? É necessário que a maioria se conscientize de que a vida dos nativos era de fato mais saudável e significativamente mais preenchedora das motivações humanas essenciais do que a vida civilizada. Campanha na mídia? Talvez, mas sabendo que há que se deixar o barco quando o rio for atravessado. Então trata-se de conscientizar os donos do poder, os formadores de opinião, os grandes tubarões --- justamente os caras que se dão bem com essa desgraça toda. É um impasse.
Apesar de tudo, a organização da viciosa civilização europeia não deve ser desprezada: por meio dessa organização, um povo entre milhares (a saber, os romanos) destacou-se e conquistou o mundo. O que lhes faltou (e falta) foi moralidade.
Thursday 8 October 2009
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